Sempre achei curiosa a alcunha "Alto da Bronze", dada a um trecho das ruas Duque de Caxias, Fernando Machado e General Portinho, mais precisamente, o entorno da Praça General Osório.
Conversando com um amigo a um tempo atrás sobre a região, e o motivo daquele nome que me parecia tão nobre (bronze para mim lembra monumento, escultura, algo vinculado a arte ou a um momento histórico), ouvi uma barbaridade sobre uma prostituta que trabalhava na região, e era conhecida por possuir um "não sei quê" de bronze. Achei bobagem, mas o tempo passa e acabei comprando o guia histórico que eu mencionei no tópico anterior. Folheando o livro eu me deparo com o título "bronze" e... bom, aparentemente existiu uma moça chamada "Felizarda" que morava em um sobrado naquela região, e era notoriamente conhecida por "Bronze". O "bronze" era um diminutivo de, como disse o senador Mem de Sá sobre o assunto: "cu de bronze". Se ele disse eu repito.
História é história, está registrada e engavetada por aí, e ainda hoje é assunto de conversa, mesmo quando parece mentira!
É interessante caminhar pela região e imaginar o que acontecia por ali na época. Detalhe: desde 1833 a região aparece como referência nas atas da Câmara Municipal como "Alto da Bronze", até 1866 quando o local deixou de ser domínio privado passando a ser a atual Praça General Osório.
E para não dizerem que estou mentindo, olha o que eu achei:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro/default.php?reg=17&p_secao=118
Cu fica no assento mas não leva acento.
ResponderExcluirTens razão, faltou português e sobrou emoção, mas já estou corrigindo.
ResponderExcluirA história é mais ou menos essa, como toda história! O apelido da Sãoborjense Felizarda, era "cu de bronze" porque só ela sabia fazer coisas que senhoras casadas da época jamais fariam. Contemporâneo a Bronze são os crimes da Rua do Arvoredo... O Centro tem coisas incríveis!
ResponderExcluirHá quem diga que a mulata Felizarda, que também era macumbeira tinha o hímen duro como bronze.
ResponderExcluirUma dia, no brique da Redenção, falei com os historiador Leandro Telles, autor do livro "Crônicas das Ruas de Porto Alegre, quando pergunte a ele:
- Professor Leandro, o que a Felizarda tinha de bronze?
Respotas curta e grossa:
- A buceta!
a historia que sei é assim: a bronze era uma morena que morava no bairro e trabalhava para a saude publica municipal no controle do bairro contra a sifiis,gonorreia que na epoca era muito dissiminada nos bordeis e ensinava a meninas da vida a trabalhos manuais como croches e bordados, corte de costura e pinturas o apelido dela era BRONZE e os malandros da epoca p nao dizer onde iam quando eram perguntados o destino deles diziam que iam p os lados da da BRONZE p nao dizer diretamente que iam aos cabares da volta do gasometro ,whasgiton luis ,duque e demetrio.
ResponderExcluirInteressante nossa história. Realmente lí recentemente um livro sobre o Linguiçeiro e ali "A Bronze", era uma morena com uma bunda atraente e por isso o apelido.
ResponderExcluirAcredito que tenhamos lido o mesmo livro do autor David Coimbra, certo? Vim pesquisar sobre os personagens e acabei caindo aqui rsrsrs
ExcluirComo são curiosas as histórias. Onde pude localizar fontes de historiadores, remete-se a essa Felizarda e seu apelido de Bronze. No entanto, sem fonte confiável, já vi gente falando que era cartomante (e por isso conhecida) e agora outro coment aqui diz que fazia trabalhos manuais e ajudava prostitutas a terem cuidados de saúde. Me incomoda a falta de fonte, pois aí parece invenção contemporânea a fim de dar outro rumo para a história da Felizarda (dita também nascida em São Borja, mas sem fonte).
ResponderExcluir