Busca no site

Resultado busca

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Campanha pela conservação das calçadas

A Prefeitura de Porto Alegre tem um projeto muito interessante de conservação das calçadas e o slogan é: “Cuidar da calçada é legal! A calçada é da cidade. E sua também”.

É uma campanha promovida pela SMOV com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da conservação e manutenção dos passeios da cidade. Esse é um tema bem recorrente no blog, pois como moradores do bairro, uma de nossas preocupações é que tenhamos o direito de transitar pelas ruas sem o incômodo que causam as calçadas mal conservadas. É comum, em nosso trajeto diário, ter que desviar de buracos, entulho, lixo, gente dormindo no chão, tapumes que vão até o meio-fio da calçada, obras que não tem fim.

A Lei determina que a conservação dos passeios é de responsabilidade do proprietário. E, como cidadãos, temos o direito de reclamar quando ela não é cumprida. Pode-se fazer uma denúncia diretamente para SMOV (e-mail: falesmov@smov.prefpoa.com.br ou telefone: 51 3289–8752) , que vai passar por uma triagem e o prazo médio para reparo é de 15 a 30 dias, dependendo da situação da calçada. O valor da multa de passeio é em unidades financeiras municipais (UFM), que é modificado anualmente. Atualmente é de R$ 924,51.

Aproveitando que estamos falando sobre esse assunto, de quem é a responsabilidade pela conservação da calçada da Praça Brigadeiro Sampaio? Faz alguns anos que esqueceram dela.

Caminhadas Orientadas

Esse é um projeto que eu encontrei no site da Prefeitura de Porto Alegre, quando estava olhando o Portal do Cidadão (que falei no tópico anterior), e ele é tão interessante que eu prefiro só colocar o projeto assim como ele está no site da prefeitura. Encontrei ele na parte de Recreação, Lazer e Cultura, são as "Caminhadas Orientadas", uma tentativa de valorização do centro de Porto Alegre, nosso Centro Histórico. Teve uma caminhada no sábado que passou, dia 28 de agosto, as inscrições foram feitas por e-mail ou telefone, e o valor do passeio era uma doação de 1 kg de feijão ou arroz, óleo de cozinha ou uma lata de leite em pó, que foram doadas para instituições do município.

Esse é o link: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/turismo/default.php?p_secao=297

"Viva o Centro a Pé
Caminhadas orientadas por professores universitários, estudiosos em história, arquitetura e artes que narram a história de edificações e espaços públicos do Centro da cidade. Já contabiliza mais de mil participantes.

O Projeto
O Centro pode ser definido como um local de diversidade, com inúmeras potencialidades, capaz de assimilar as mudanças necessárias aos novos estágios de desenvolvimento da cidade. Esta renovação o mantém vivo e como principal referência do povo gaúcho.

O Projeto Viva o Centro considera que é preciso, tanto valorizar o Centro Histórico, considerando seu status diferenciado com relação às demais regiões da cidade, como reforçar e qualificar a atratividade que sempre existiu. Para atingir estes objetivos é imprescindível uma gestão integrada, contínua e de longo prazo, com atuação por meio da articulação de ações estratégicas.

O Viva o Centro procura estimular na área central, além do seu caráter predominantemente de comércio e serviços, outras vocações igualmente importantes e compatíveis com seu imenso potencial econômico, cultural e ambiental, melhorando as condições gerais do bairro. Volta-se, desta forma, para questões como a paisagem, a recuperação de prédios e áreas públicas, o transporte coletivo e individual, a segurança, a moradia, o comércio informal, entre outras. O trabalho desenvolve-se através de um conjunto de ações.

Realização
Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), da Cultura (SMC), do Turismo (SMTur), Programa Viva o Centro e Gabinete da Primeira Dama.

Solidariedade
As doações serão encaminhadas a instituições do município. Existem caixas para o recolhimento no ponto de saída das caminhadas.

Para mais informações, ligue (51) 3333.1873 ou consulte www.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro"

Serviços públicos da Prefeitura

Olha que legal! No site da prefeitura, na parte dos direitos do cidadão, tem vários tópicos relacionados, onde podemos fazer reclamações sobre assuntos como água e esgoto, habitação, iluminação e vias públicas, limpeza urbana, meio ambiente, impostos, recreação, lazer, cultura, segurança, direitos humanos, transporte público, tem até um sobre as oportunidades que a prefeitura oferece...

O Link é: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_cidadao/default.php

Essa é uma informação super útil, pois podemos solicitar alguns serviços e fazer denúncias e reclamações, inclusive sobre irregularidades em obras e passeios, problema na conservação de calçadas, valetas em via pública, pedir para tapar buracos, troca de lâmpadas, conserto das luminárias, capina, coleta de lixo, tem até informações sobre o que fazer com aquele lixo que não é levado pelo caminhão, tipo pneus, madeira, entulho, pilhas, ... aquilo que as pessoas se sentem culpadas por colocar fora e não sabem bem o que fazer.... Pode reclamar da limpeza urbana, pedir manutenção em praça, tem itinerário dos ônibus e lotações, mapa de linha, localização de pardais, lombadas e radar móvel da EPTC, casas de emergência e de passagem, tem até informações do Centro de Referência as Vítimas de Violência...

A maior parte desses serviços dificilmente nos interessam, mas esse é só um exemplo da variedade de informações e serviços que estão disponíveis para a nossa utilização e o acesso a esse serviço é tão fácil que, às vezes, nem nos damos conta.

Campanha Política incomoda muito!!!!

Veja como são as coisas... Eu estou estudando a legislação eleitoral para descobrir uma forma de não ser incomodada nos meus momentos de descanso, na minha própria casa. Eu moro no centro, mas sei que esse problema não é um "privilégio" somente de quem mora no meu bairro. Nas conversas que tenho com meu marido, sempre falamos em organizar uma campanha "Não vote em quem tem carro de som!", tamanha é a capacidade de determinados políticos de importunar quem sequer tem alguma inclinação de apoiá-los. Veja bem, não quero dizer que o meu candidato não faz isso, pois ele tem a sua parcela de culpa pela nossa indignação, mas poderia ser possível uma campanha limpa? Sem carro de som, sem milhares de santinhos do mesmo candidato entulhando minha caixa de correspondência, sem aqueles cavaletes de campanha espalhados pelas ruas, deixados a própria sorte, que quando tem um vento voam por aí fazendo estragos, queria saber se o candidato paga por isso? Seria possível uma campanha onde a plataforma política e um passado imaculado (ingenuidade minha, eu reconheço) fossem as únicas formas do candidato de ganhar votos? Porque os políticos precisam de assessoria de campanha, publicitários, rios de dinheiro, público ou doações de campanha (tanto pior!), jingles? Coisas que somente estão relacionadas a aparência, não me dizem nada, ouço as mesmas promessas gastas, dos mesmos políticos gastos, incapazes de renovar, ou no meu caso, reacender, as esperanças... Promessas compatíveis, que possam ser cumpridas no decorrer de seus mandatos, políticos honestos, isso é o que eu quero, não um carro de som me acordando com um jingle vagabundo que só me diz o nome e o número do candidato...

Nas minhas pesquisas descobri o seguinte:
"Art. 8 Não será tolerada propaganda (Código Eleitoral, art. 243, caput): (...)
VI – que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos (Código Eleitoral, art. 243, VI); (...)
VIII – que prejudique a higiene e a estética urbana ou contravenha a posturas municipais ou a outra qualquer restrição de direito (Código Eleitoral, art. 243, VIII); (...)
Art. 12 É assegurado aos partidos políticos o direito de, Inst no 121/DF. 5 independentemente de licença da autoridade pública e do pagamento de qualquer contribuição (Código Eleitoral, art. 244, I e II, e Lei no 9.504/97, art. 39, §§ 3o e 5o):
I – fazer inscrever, na fachada de suas sedes e dependências, o nome que os designe, pela forma que melhor lhes parecer;
II – instalar e fazer funcionar, no período compreendido entre o início da propaganda eleitoral e a véspera da eleição, das 8 horas às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nos locais referidos, assim como em veículos seus ou à sua disposição, em território nacional, com observância da legislação comum e dos § 1º e § 2º;
III – comercializar material de divulgação institucional, desde que não contenha nome e número de candidato, bem como cargo em disputa.
§ 1º São vedados a instalação e o uso de alto-falantes ou amplificadores de som em distância inferior a duzentos metros (Lei no 9.504/97, art. 39, § 3º):
I – das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos órgãos judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares (Lei no 9.504/97, art. 39, § 3º, I);
II – dos hospitais e casas de saúde (Lei no 9.504/97, art. 39, § 3º, II);
III – das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento (Lei no 9.504/97, art. 39, § 3º, III); (...)"

Até fiquei feliz agora, tem um comitê na quadra do lado e uma escolinha na frente, vou fazer uma reclamação para o TRE, quem sabe eu fico em paz, pelo menos durante a semana.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TOURISTIC PORTO ALEGRE nov 2008 (ENGLISH)

Dica simultânea de dois amigos (Olga e Galdino), este vídeo é em inglês, e é interessante tanto para quem mora aqui e quer ver como estamos sendo "vendidos" (no bom sentido) para o resto do mundo, como para os estrangeiros que querem informações da cidade e as conseguem em idioma universal.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fim dos caminhões no Centro Histórico?

Segundo notícia do site G1, até o final do ano deve ser proibida a circulação de caminhões de grande porte na área central de Porto Alegre, durante determinados horários. Segundo o site, "o objetivo da medida é facilitar a circulação e manter bons níveis de fluidez no tráfego, com menos poluição e conflitos". http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/caminhoes-grandes-devem-ser-proibidos-no-centro-de-porto-alegre.html
Curioso, fui no site da EPTC, onde encontrei praticamente o mesmo texto, mas com os horários da proibição: segunda à sexta-feira das 7:00h as 20:00h. Veja bem, durante a semana!
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/eptc/default.php?p_noticia=131278
Acho toda boa intenção válida, mas quando ela se torna palpável... Vou explicar: a algum tempo eu ouço na madrugada um caminhão que recolhe aquelas caçambas de entulho, retirando ou colocando as mesmas em uma rua vizinha. Sempre a mesma coisa, vem acelerando (está com pressa), freia, piui, piui, piui (dando ré), mais piui, piui, piui (não acertou a caçamba de primeira), plim, plim, plim (pega as correntes), vrummmm (acelera o motor para levantar a caçamba), blam, blam, blam (caçamba batendo na carroceria do caminhão) e finalmente o motor acelerando para ir embora. Sentiu o drama?
Agora imagina que horas vai passar o tráfego pesado do centro, se não pode ser durante o dia?
O argumento de Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC: “Esta é a tendência das grandes capitais, substituir os caminhões maiores pelos de menor porte, em razão dos impactos ambientais, como poluição, barulho, trepidações, deterioração do pavimento e obstrução visual, além da perturbação do tráfego, em razão de manobras lentas, raios de giro restritos e remoção difícil em casos de acidentes. A implantação do projeto acontece após uma série de reuniões com as entidades representativas dos transportadores de cargas e comércio em geral”
Eu pergunto, se eles podem passar à noite, eles vão comprar caminhões menores e maravilhosos? Eu acho que nos só vamos passar a poluição, o barulho, trepidações, deterioração do pavimento e obstrução visual para o período de sono dos moradores.
Aliás, esses foram consultados? A implantação do projeto ocorre após várias reuniões com entidades representativas dos transportadores e do comércio. E nós moradores, fomos consultados? Estamos representados? Desculpem se isso aconteceu, eu não fiquei sabendo.

sábado, 14 de agosto de 2010

Fotos Antigas de Porto Alegre

Dica do Der Alte, algumas fotos mostram a orla do Guaíba antes dos aterros.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Choro composto em um bonde

PORTO ALEGRE, Anos 1930

Porto Alegre Centro Praças Bondes Veículos Ruas década 1930 1940

Centro de Porto Alegre - anos 60

Cais do Gasômetro - Fechado -

Começo de Agosto eu fui de bicicleta tirar algumas fotos do cais que fica atrás do Gasômetro, área que estava aberta e permitia acesso até a Marina Pública, e mais a frente, ao início do Cais do Porto. É uma área grande, uma praça calçada e até um pequeno trapiche de alvenaria adentrando o Guaíba. Um lugar muito bonito, que poderia ter acesso liberado pelo portão (ou dique) que fica ao lado do Gasômetro, mas que só abre quando tem Bienal ou algo do gênero. Mas por trás do Gasômetro, pela borda do Guaíba, segui procurando o fim do calçamento e achei a praça a algum tempo. Verdade que a área é um pouco abandonada, pois fica isolada por esta saída estreita pelos fundos do Gasômetro, mas nunca me perturbei passeando por ali. É até engraçado, mas já vi algumas vezes esperançosos pescadores, que levavam mulher e filhos para acompanhar no domingo de sol.

Aqui ao lado uma fotografia da área em 2003, tirada do terraço do Gasômetro (agradecimentos ao meu cunhado). Nos últimos anos a área foi reformada, retirados os galpões abandonados e pavimentada (infelizmente eu não tenho nenhuma foto recente - estava indo fazer isso neste dia).



E aqui a minha surpresa, acesso negado! Portão novinho!!! E agora, será que eu cheguei tarde? A área não é pública? É uma questão de segurança? Se alguém souber, por favor me informe.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Rua Gen. João Manoel, 50

 

Prédio que sempre me impressionou pelo desenho, agora me chamou atenção pelo pelo adorno, uma escultura de Carlos Tênius na fachada. A escultura se chama "Vôo Solitário" e é de 1979 (A escultura Pública de Porto Alegre, pág. 253). 
Já o prédio não está sendo tão fácil de identificar. Só encontrei referências a Montab e a UERGS (entre outros ocupantes de seus andares). Pena não encontrar o histórico desse prédio, deve ser interessante.

Bonde Histórico...

Só para complementar o post sobre o bonde, um arquivo pdf do Diário Oficial de Porto Alegre, com a notícia mais recente: Diário Oficial de Porto Alegre 18/01/2010.

Barulho é falta de educação!

Aos meus estimados vizinhos,

Sei que futebol é a cachaça do povo, e que tem gente que ama seu time do fundo do coração, se rasga todo em decisão e morre do coração em grenal. O povo aqui onde eu moro é assim. Dia de jogo da gritaria, rojão estourando entre os prédios, gente aumentando o volume do som com a narração dos gols, com o hino do time, ou as músicas das torcidas organizadas, ou todos juntos... Até entendo a alegria, as vezes minha também, só que não entendo a falta de respeito que vem com esses arroubos de felicidade e desabafo. Como se todo mundo gostasse de futebol, e não tivesse família, emprego, faculdade. Sim, tem gente que tem com outras prioridades. Ouvir a vizinhança torcendo dentro de seu apartamento, é aceitável, mas macaco indo para janela gritar, não! Rojão no meio dos prédios? Tenha bom senso, óbvio que não! E corneta e vuvuzela (que campanha de marketing asquerosa), já tinha até esquecido... isso é para estádio, e mesmo lá é irritante, na janela do teu vizinho, que que tu achas?
Eu escrevi este post na esperança de converter alguma alma desavisada, que não tenha percebido ainda que botar caixa de som na janela ofende a todos, mesmo quem torce para o mesmo time. Mas agora já percebo que não converterei ninguém, leitura é um hábito de gente educada, oposto de quem eu almejava convencer.
Para quem leu, fica minha solidariedade, e se não concordou com o que eu coloquei, desejo-te meus vizinhos!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bonde no Centro

O projeto do "Bonde Histórico", como é nominado pela prefeitura, se constitui como uma das ações do projeto "Viva o Centro", e encontra-se em fase de estudo ainda, conforme informa o site da PMPA (http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/vivaocentro/default.php?p_secao=107#). A ideia é a de um bonde que sairá em frente ao Mercado Público, seguindo pela Sete de Setembro até a Praça Brigadeiro Sampaio, entrando na Andradas pela General Portinho, indo até o Gasômetro. Do Gasômetro volta pela Andradas até a Vigário, onde volta pela Otávio Rocha até o Mercado. Segundo uma reportagem de 25 de março de 2010, o bonde é tratado na prefeitura como âncora do projeto Corredor Cultural (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2850400.xml&template=3898.dwt&edition=14360&section=1003&usg=AFQjCNE4U9FglUFupCRZ1kaSVFWtwmpMSA).
O site que me deixou mais curioso foi o Trensurb, que menciona inclusive um convênio assinado entre o Ministério das Cidades e a PMPA, pena que foi uma das únicas notícias que eu encontrei por lá (é de 2007: http://www.trensurb.gov.br/php/noticias/noticias_detalhe.php?pNoticia_id=774&pDestaque=0).
Segundo o arquivo em pdf na página do Trensurb "O trajeto conta com uma extensão de 1500m de trilhos e via aérea dupla. Dois bondes tipo “brill”
restaurados comporão a frota" (http://www.trensurb.gov.br/php/estudos_projetos/bonde.php).

Será que nosso Centro Histórico finalmente vai começar a ser paparicado?
Agora, antes do bonde, poderiam dar uma fiscalizada nas calçadas da Andradas?

domingo, 8 de agosto de 2010

CQC - Quem quer ser Prefeito de Porto Alegre

Independente das críticas ao CQC, fica a imagem para começar a conhecer os candidatos.

Muro da Mauá, última...

Eu estava olhando a galeria de fotos da Prefeitura de Porto Alegre no Flickr (http://www.flickr.com/photos/prefeituraportoalegre/) e me surpreendi com essa aqui:


São os armazéns do Cais do Porto, sem muro, sem Trensurb, só rua. Para os que não conseguiam imaginar isto, fica a imagem.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Porto Alegre Limpa: RBS Notícias


A sacada dessa iniciativa me lembrou aquela brincadeira de escrever "lave-me" (ou congênere) em vidro de carro muito sujo. O mais interessante é a abordagem da polícia até perceber que se tratava de limpeza e não pichação. E não é pichação? O que não pode é expressar uma ideia em público ou depredar o patrimônio público?
Queria ver como fluiria a situação se ele não tivessem um discurso pronto sobre ecologia e tal. Propaganda política pode? Se eu quiser parar por lá a noite e escrever alguma bobagem no formato de grafitti, não vou parar no palácio da polícia explicando a noite inteira o que estava fazendo?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sou só eu que reparo nisso?

Alguém já percebeu a semelhança entre o prédio número 891 da Andradas e o 708 da Sete de Setembro? Já que eu andei comentando que haveria uma reforma no da Andradas, olha um comparativo dos dois:

..................Andradas, 891...................................Sete de Setembro, 708..................

Eu acho incrível essa combinação de azulejos azuis e amarelos na fachada de ambos, e fico curioso para saber qual a origem destes prédios, principalmente para entender se a semelhança é devida a um estilo característico, da época da construção, ou se foram construídos pelo mesmo proprietário, que concebeu esse desenho.
A semelhança mais marcante para mim, além das cores e estrutura, é a simetria de números (três janelas, quatro colunas nos parapeitos, e até a sequência de três azulejos amarelos dentro de cada coluna). Posso até apostar que o prédio da Andradas teve sua fachada original alterada, sendo que as portas deviam ser em uma sequência de três, sendo a central maior, todas com arcos de vidro no topo (seriam claraboias de uma época em que iluminação natural era uma necessidade?).
Seria ótimo ver uma planta original desses prédios, ou mesmo fotografias do interior.

A escultura pública de Porto Alegre - História, contexto e significado

Esses tempos recebi uma recomendação de um amigo para um livro sobre esculturas públicas, e meio desconfiado da existência de tal achado, fui até a livraria do MARGS para ver se encontrava o dito. Pois encontrei e me surpreendi, pois não conseguia parar de folear o livro.
Não sei se é melhor pela qualidade do texto e fotos, ou pela ideia de catálogo de esculturas públicas, que é genial. Uma passada de olhos para conhecer a história daqueles monumentos já vistos tantas vezes, ou conhecer a obra pelo livro e depois procurar ela pela cidade, com o olhar mais atento.
Ainda não examinei com a atenção que este livro merece, e achei que faltou um pouco mais da relação social de determinadas obras com a comunidade, mas para o porte deste levantamento histórico e fotográfico, e pela qualidade das informações técnicas, além da identificação com informações padronizadas sob as fotografias, nem têm como se exigir mais (mas eu teria pago mais por uma edição com fotos coloridas e, em alguns casos, maiores).
Bela referência, verdadeira inspiração.

A escultura pública de Porto Alegre - História, contexto e significado
José Francisco Alves
Porto Alegre, ed. Artfolio, 2004.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

1° DESAFIO INTERMODAL DE PORTO ALEGRE

Não conhecia esse Desafio Intermodal, e não achei material sobre ele na internet, mas achei interessante a proposta desse vídeo, que faz um trajeto determinado, em horário determinado, com diversos veículos, entre eles bicicleta, carro, patins, cavalo e até cadeira de rodas (esse é fera). O trajeto começa no Mercado Público e termina no final da redenção, lá na José Bonifácio (sim, para mim a redenção termina ali). Detalhe, é no horário do rush 18:00 horas, Mercado Público!
O interessante é perceber que as pessoas se locomovem de diversas formas pela cidade (principalmente pelo centro), e que esse traslado não é necessariamente em veículos automotores. Nenhuma das modalidades me surpreendeu (só não vi ainda caiaque no Dilúvio). Mas a ordem de chegada faz pensar, será que os carros, motos e afins tem que ser tão priorizados em determinadas áreas da cidade?
Eu possuo um carro, preciso dele para determinados percursos, mas com certeza me locomoveria mais de bicicleta se tivesse onde deixa-la com segurança. Que adianta sair de casa de bicicleta e não ter onde deixar; vai ao banco, vai ao shopping, vai entrar em prédio comercial, e deixar a bicicleta onde? Passo correntinha nela e torço para estar lá quando eu voltar? Só depenada quem sabe? Já pensei em arranjar uma bem "chinelinha", mas acho que nem assim ia conseguir voltar com ela para casa se estacionasse em frente ao trabalho. Acha que faria diferença acorrentada?
Rotas específicas com prioridade para veículos alternativos (estou sendo generoso), e bicicletários públicos ou privados (quem me dera!), teriam um impacto curioso na circulação de pessoas e na estética do centro.
Quem sabe o negócio do futuro é ser dono de bicicletário?

Veja o vídeo e faça sua aposta.