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sábado, 31 de julho de 2010

Breve História das Capitas Brasileiras - Porto Alegre

Documentário interessante sobre a cidade, já havia visto antes, e agora achei sem querer quando estava testando a barra de vídeo do youtube. Como não queria perder o link (não sei se ele vai permanecer na barra de vídeo), resolvi marcar com um post. 
Detalhe é lá pelos 17:20min onde é mencionado que o Rio Grande do Sul não tem quinhentos anos, tem sim duzentos e cinquenta. Gera um ponto de vista interessante sobre a nossa formação com relação ao resto do país.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Andradas 891 - Centro Histórico de Porto Alegre

Sempre me causou espanto o contraste entre a beleza deste prédio e o abandono que o mesmo se encontra. Não consigo aceitar o fato de nenhum comércio ter se estabelecido, visto o excelente ponto e a bela fachada. Sim, a fachada está caindo aos pedaços, eu vejo, mas ninguém se interessou ainda em reformar e se estabelecer? Imagino que seja caro, mas nem a longo prazo? Talvez um centro cultural? (natal está chegando, quem sabe).
Fato é que a situação é precária a vistos olhos há pelo menos três anos (piso diariamente naquela calçada, o que ainda é calçada ali). Sem contar o tapume no meio da calçada, e o lixo acumulado do lado de dentro do tapume, querendo escapar. Esperança ainda existe. Procurando a história do prédio, achei o seguinte :

Corrija-me se estou enganado, mas o prédio está no rol dos imóveis que receberam(ão) verba do projeto Monumenta. Será reformado, e finalmente haverá uma calçada ali, sem tapumes e buracos, lixo e pouco espaço. E mais, um patrimônio estético da cidade, que volta para o convívio dos moradores, comerciantes, trabalhadores e transeuntes desocupados do bairro.
Prometo fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre a história do prédio e seu futuro (espero que haja!). Agradecerei contribuições com honrarias especiais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Padaria Haiti

Já faz um tempo que eu estou para falar da padaria Haiti.
Eu sou da época em que shopping era novidade, custava caro e era longe (Iguatemi). Por isso, fazer compras era no centro, nas lojas com frente para rua, como ainda são as lojas na Rua dos Andradas e arredores.
Bom, nesses arredores cresci passando pela Otávio Rocha, normalmente indo ou vindo da Galeria do Rosário, e sempre sentindo o cheiro de café, ouvindo as batidinhas de colher nas xícaras. Os outros estabelecimentos foram mudando e a padaria ficou, e como eu fui descobrir depois, já estava lá faz tempo (desde 55).
Logo na entrada tem a padaria e o caixa e, passando, uma roleta que leva ao balcão em forma de "m" do restaurante. Este balcão é uma obra a parte, e separa a cozinha do restaurante, sendo que as atendentes estão sempre pelo lado interno do corredor. Todos os clientes conseguem acompanhar a chegada dos pedidos, fumegando da cozinha (o que vai abrindo o apetite na espera pelo pedido). Me lembra um outro estabelecimento do gênero que fica na subida da Vigário José Inácio, ao lado do bar Portugália, passando a Andradas em direção a Salgado Filho. Mesmo tipo de balcão e atendimento, mesmo cardápio tradicional. Mas lá eu só comia um farroupilha com cortado (questão de tempo mesmo).
Aliás, dá prazer em olhar o cardápio, tradicional, sem invenção ou firula, quase um registro do passado. E bem executado. Simples mas bem executado!
O atendimento é outro prazer, os atendentes em geral estão se movimentando, mesmo fora dos horários de pico (nunca vi o balcão vazio por lá), mas são sempre profissionais no atendimento (onde percebe-se uma orientação de respeito ao cliente que muitos estabelecimentos poderiam ter).


Então esses dias procurando, achei o site deles na internet. Grata surpresa, belo site! Apresenta o cardápio com valores dos pratos e lanches e outro cardápio a parte com os valores da padaria.

http://www.cafehaiti.com.br/

Se passar por lá na corrida, pede bolinho inglês, uns dois ou três (e mais uns para mim). Vale a pena!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ponte de Pedra... Passeio de bicicleta pelo Centro.

Começo de passeio de bicicleta, já no meio da tarde, saindo da Ponte de Pedra em direção ao Centro.



Centro Administrativo.
Detalhe: olha o Viamão passando na frente do centro administrativo... As vezes eu acho que nós fomos invadidos por Viamão! Eu vejo essa linha andando por todo canto, esses dias tinha um subindo a Duque. Alguém sabe explicar?








Ponte de Pedra.












Viaduto da Borges de Medeiros
Centro-Zona Sul.












Bem ao fundo a passagem aérea da Duque de Caxias sobre a Borges de Medeiros (eu me esforcei).












Subida da Borges de Medeiros.











Escadarias da Borges de Medeiros.











Se eu não me engano, Hotel Everest, que tem entrada pela Duque de Caxias.












Escadarias da Desembargador André da Rocha com a Duque de Caxias.








Viaduto da João Pessoa (Santa Casa a direita).












Andradas com Doutor Flores.
















Otávio Rocha (paradinha para comprar pão e bolo inglês na padaria Haiti).












Prefeitura Municipal de Porto Alegre.













Esquina da Praça Montevidéu (frente a Prefeitura) com a Avenida Sete de Setembro.















A primeira chamada para o cais. O que originou uns posts atrás umas fotos do cais (foram tiradas mesmo dia).


















Ladeira (cadê as motos?).
















Catedral ao fundo da Ladeira.



















Memorial do Rio Grande.
















Obras da Alfândega em direção ao cais do porto.













Tumultuado Gasômetro. Fim de Linha.


Reclames e serviços da Prefeitura

O link para reclames e serviços da prefeitura, mencionado no post anterior já se encontra no rol de links do site, a direita da página.

Portal de Serviços da Prefeitura

O marido pediu.... Fui pesquisar para o Sr Miguel como fazer reclamações sobre calçadas, iluminação, via pública, essas coisas, no site da prefeitura e achei bem fácil.... O link para o Portal de Serviços da Prefeitura é http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_servicos/# e lá você pode escolher o serviço através da "Solicitação on-line de serviços", têm uma lista bem grande, é só clicar e preencher o formulário... Também dá pra ligar pra Prefeitura pelo nº 156. Quando for sobre esgoto cloacal e outros relacionados a água é com o DMAE, nº 115. A parte curiosa é que não falava especificamente sobre calçada, acho que conservação é de responsabilidade do proprietário, mas fiscalização é com a prefeitura, então tenho que procurar melhor... Boa sorte com o pedido de vocês!!!

PS: existe um disque-pichação ==> nº 153

Ainda sobre o Muro

Eu não tenho nada contra o Muro da Mauá, acho sinceramente que não é o maior problema com relação ao porto. O muro foi construído com um objetivo, que enchentes como a que teve em 1941, não afetassem tanto a cidade. E acho que ele protege os armazéns contra o vandalismo e as pichações, e pra quem anda pelo centro como eu, sabe que isso acontece com frequência, algo que não consigo admitir... Qual a necessidade de ficar emporcalhando a cidade? Garanto que nas suas casas eles não devem fazer isso!!! Só pra me explicar, arte é diferente, tem gente que faz grafite, em lugares mais adequados, tem cada desenho interessante, não um monte de besteiras sem sentido escritas nas fachados prédios (me angustia olhar os últimos andares pichados, fico imaginando alguém caindo do prédio). Mas voltando ao assunto, o que acho importante mesmo é que o porto seja aberto ao público sempre, não só em eventos como a Bienal, a Feira de Artesanato e o Brasil Rural Contemporâneo, é muito pouco!!!! Queremos mais!!!! Porque a Prefeitura não deixa que usem os seus armazéns para coisas que atraiam o interesse da cidade, bares, restaurantes, lojinhas, quem sabe um centro comercial no porto, se me perguntassem eu diria que SIM!!! Eu quero ter acesso ao porto e admirar toda a beleza do Guaíba, é minha cidade, também tenho direito!!!! Proponho um plebiscito!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Muro da Mauá é do Mal!

Se alguém tem dúvida sobre o Muro da Mauá, se derruba ou se deixa (estou sendo radical, sei que existem meios termos bem interessantes), olha a diferença na luminosidade das fotos tiradas no post anterior. Repara como a foto tirada do lado da Praça da Alfândega em direção ao Muro da Mauá é escura, feia mesmo. Logo que se passa o muro, tudo iluminado, amplo, em movimento, quase Zen. Mesma máquina, mesma configuração, mesmo horário, só atravessei a rua e tirei outras. Mas que diferença.

Quero sempre poder voltar lá.
Fica o sentimento.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cais do Porto...

As vezes eu sinto falta do contato direto com o Guaíba. Fui criado na Assunção, bairro lindo, arborizado, e com contato direto com o "rio" (por motivos afetivos). Agora sempre no Centro, sentia falta de passear perto da água (não pelas matas mais ao sul do gasômetro, mas pelo cais do porto.
Sempre que havia evento no cais do porto eu estava lá, nem tanto pelo evento, mas por poder ficar a beira do cais. E sofri, por nunca poder chegar na beira da água, sempre com um cercado, cerca, impedimento. Me senti criança em cercadinho. Entendo a preocupação dos organizadores de eventos ou da Prefeitura (não sei quem exige isto), e acho necessário mesmo que hajam impedimentos para que acidentes não aconteçam. Mas que a vontade sempre fica, isso é inegável.
Pois grato fiquei ao passear pelo cais do porto semana passada, onde as obras da Alfândega me levaram em direção ao cais, e entrando de fininho (até hoje eu não sei quando e até onde visitantes podem entrar), entrei. E entrando, reparo que as luminárias públicas que colocaram lá são as mesmas que estão instalando no caminho para Praça da Alfândega, como se fossem o fim de um corredor no cais. Melhor ainda foi o acesso liberado a água (não, não me molhei!), e os anteparos, que são bonitos, estão bem posicionados (garantindo segurança) e ao mesmo tempo, permitem sentar e tomar um chimarrão acompanhando o rio em seu movimento.
Detalhe para os navios atracando e as gruas (é isso mesmo?) amarelas ao fundo.
Muito bom.


sábado, 10 de julho de 2010

Essa é para o véio!

Diz que não está com saudade! Ladeira com Sete de Setembro, final da Praça da Alfândega. E eu passo por ali domingo, já a tarde, indo comprar bolo inglês, voltando da padaria Haiti... Entenda quem for capaz.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Alto da Bronze - O Castelinho

Pouco tempo atrás eu falei do Alto da Bronze, e fiquei com a sensação de que faltava falar de alguma coisa... Fim de semana lembrei do Castelinho do Alto da Bronze, referência na subida da Rua General Vasco Alves, esquina com a rua Coronel Fernando Machado. Bom, então para lembrar o ponto...

Festa Junina na Igreja das Dores 03/07/2010

Sábado passado indo almoçar, me deparo com a festa junina da Igreja das Dores. Achei que havia sido no sábado anterior, mas estava lá, o pessoal montando ainda umas barracas e terminando de organizar. Depois do almoço voltei lá com minha esposa e filha que, pequenininha, já estava enlouquecida com as músicas juninas que vinham do alto da escadarias.
Bandeirolas ao vento, sol gostoso, boa oportunidade de caminhar pelas escadarias (elas são grandes como parecem, praticamente uma praça em frente a igreja), e olhar para o visual em direção ao porto e ao guaíba.
Realmente muito bom.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alto da Bronze - A origem...

Sempre achei curiosa a alcunha "Alto da Bronze", dada a um trecho das ruas Duque de Caxias, Fernando Machado e General Portinho, mais precisamente, o entorno da Praça General Osório.
Conversando com um amigo a um tempo atrás sobre a região, e o motivo daquele nome que me parecia tão nobre (bronze para mim lembra monumento, escultura, algo vinculado a arte ou a um momento histórico), ouvi uma barbaridade sobre uma prostituta que trabalhava na região, e era conhecida por possuir um "não sei quê" de bronze. Achei bobagem, mas o tempo passa e acabei comprando o guia histórico que eu mencionei no tópico anterior. Folheando o livro eu me deparo com o título "bronze" e... bom, aparentemente existiu uma moça chamada "Felizarda" que morava em um sobrado naquela região, e era notoriamente conhecida por "Bronze".  O "bronze" era um diminutivo de, como disse o senador Mem de Sá sobre o assunto: "cu de bronze". Se ele disse eu repito.
História é história, está registrada e engavetada por aí, e ainda hoje é assunto de conversa, mesmo quando parece mentira!
É interessante caminhar pela região e imaginar o que acontecia por ali na época. Detalhe: desde 1833 a região aparece como referência nas atas da Câmara Municipal como "Alto da Bronze", até 1866 quando o local deixou de ser domínio privado passando a ser a atual Praça General Osório.

E para não dizerem que estou mentindo, olha o que eu achei:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro/default.php?reg=17&p_secao=118